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28 de maio de 2013

Ananias discursa sobre saúde da mulher em Conferência na Malásia

O deputado João Ananias (PCdoB-CE) participa como palestrante da 3ª Conferência Mundial “Women Deliver” que será aberta nesta terça-feira (28), prosseguindo até quinta-feira (30), no Centro de Convenções de Kuala Lumpur, na Malásia. Convidado do Fórum Parlamentar: Êxitos, Desafios e Obstáculos para Avançar pela Saúde e os Direitos das Mulheres e das Meninas, ele vai falar sobre o papel que o parlamento exerce na fiscalização das políticas de saúde das mulheres. 
Durante o encontro, serão abordados temas como violência contra mulher, financiamento para saúde da mulher e das crianças, saúde reprodutiva, igualdade de gênero, políticas públicas para saúde das mulheres, entre outros. 

João Ananias diz que é preciso reparar esse grande débito que se tem com as mulheres. "Jamais faremos isso, assistindo milhares delas morrendo anualmente, principalmente por causas plenamente evitáveis”, observa. 

O parlamentar (foto), que assumiu este mês cadeira na representação brasileira do Parlamento do Mercosul (Parlasul),como representante da Bancada do PCdoB, defende ações unificadas dos governos da região para reduzir os indicadores da mortalidade materna e infantil.

Segundo Ananias, é inconcebível que os países da região não atinjam os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), particularmente nos itens de mortalidade infantil e de mortalidade materna, que é o de reduzi-los em três quartos até 2015. E que o Brasil, pela sua importância no continente, deve assumir o protagonismo nessa área. 

“No Brasil, estamos conseguindo atingir a meta, mais em ritmo lento ainda. Em duas décadas, ela caiu 51%, mas muitas nações do Mercosul e os demais da América Latina e do Caribe ainda estão muito aquém”, observou, lembrando que essa questão está intimamente ligada aos direitos humanos.

Ananias, que é médico e tem se dedicado ao tema, presidindo a Subcomissão Especial destinada a tratar do Fortalecimento da Informação e Prestação de Contas sobre a Saúde das mulheres e das crianças, da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), afirmou que 95% dos óbitos são por causas evitáveis.

Da Redação em Brasília

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